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A fotografia é uma forma de arte e comunicação que utiliza a luz para capturar e reproduzir imagens da realidade. A palavra fotografia vem do grego e significa “escrever com luz”. A fotografia pode ser usada para diversos fins, como documentar, informar, expressar, criar, entreter, educar e emocionar. Conheça um pouco da história da fotografia!

História da fotografia

A história da fotografia começa com a descoberta da câmera obscura, um dispositivo que projeta a imagem invertida de uma cena externa em uma superfície interna. Esse fenômeno foi observado por filósofos e cientistas da antiguidade, como Aristóteles, Euclides e Alhazen.

No entanto, a primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, que usou uma placa de estanho coberta com betume sensível à luz para registrar a vista da janela de sua casa. Essa imagem demorou cerca de oito horas para ser formada e é considerada a mais antiga do mundo.

Em 1839, outro francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, apresentou ao público o daguerreótipo, o primeiro aparelho fotográfico comercial. O daguerreótipo consistia em uma caixa com uma lente que gravava a imagem em uma placa de cobre polida e tratada com vapores de iodo e mercúrio. O tempo de exposição era de cerca de 30 segundos e a imagem era única e irreproduzível.

O daguerreótipo foi um sucesso na Europa e nas Américas, mas tinha algumas limitações, como o seu peso, o seu custo, a sua fragilidade e a sua falta de cor. Por isso, vários inventores buscaram aperfeiçoar a técnica fotográfica, criando novos processos e materiais.

Um deles foi o inglês William Henry Fox Talbot, que em 1841 patenteou o calótipo, o primeiro processo negativo-positivo da fotografia. O calótipo usava um papel sensibilizado com nitrato de prata para produzir um negativo, que depois era copiado em outro papel para gerar um positivo. O calótipo permitia a reprodução de várias cópias da mesma imagem e reduzia o tempo de exposição.

Outro avanço importante foi a invenção do colódio úmido, em 1851, pelo inglês Frederick Scott Archer. O colódio úmido era uma solução de algodão-pólvora, éter e álcool, que era aplicada sobre uma placa de vidro e mergulhada em uma solução de nitrato de prata. O colódio úmido produzia imagens mais nítidas e detalhadas do que o calótipo, mas exigia que a placa fosse preparada e revelada logo após a exposição, o que dificultava o trabalho em campo.

Em 1871, o inglês Richard Leach Maddox criou o processo de gelatina-brometo de prata, que substituiu o colódio úmido. Esse processo consistia em usar uma emulsão de gelatina e brometo de prata sobre uma placa de vidro ou um filme flexível. A gelatina-brometo de prata era mais sensível à luz, permitindo tempos de exposição mais curtos, e podia ser armazenada e revelada a qualquer momento, facilitando o transporte e o manuseio.

A partir daí, a fotografia se popularizou e se diversificou, com o surgimento de novos formatos, como o cartão de visita, o estereoscópio, o filme de rolo, a câmera instantânea, a câmera reflex, a câmera subaquática, a câmera polaroid, a câmera descartável, entre outros.

Um dos maiores desafios da fotografia foi a reprodução das cores. As primeiras tentativas de fotografia colorida foram feitas com a adição de pigmentos ou filtros sobre as imagens em preto e branco. Em 1861, o escocês James Clerk Maxwell realizou a primeira fotografia colorida por síntese, usando três filtros de cores primárias (vermelho, verde e azul) e três negativos sobrepostos.

Em 1907, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière lançaram o autochrome, o primeiro processo comercial de fotografia colorida. O autochrome usava grãos de amido de batata tingidos com as cores primárias, que eram colocados sobre uma placa de vidro revestida com emulsão de gelatina-brometo de prata. O autochrome produzia imagens coloridas naturais, mas com baixa definição e alto custo.

Em 1935, a empresa norte-americana Kodak introduziu o kodachrome, o primeiro filme colorido de sucesso. O kodachrome era um filme de três camadas, cada uma sensível a uma cor primária, que eram reveladas por um processo complexo e controlado pela própria Kodak. O kodachrome era mais barato, mais fácil de usar e mais durável do que o autochrome, e se tornou um padrão na fotografia colorida.

Em 1975, a Kodak também foi responsável pela criação da primeira câmera digital, desenvolvida pelo engenheiro Steven Sasson. A câmera digital usava um sensor eletrônico para capturar a imagem e armazená-la em uma fita magnética. A imagem tinha uma resolução de 0,01 megapixel e levava 23 segundos para ser gravada.

A câmera digital só se popularizou nas décadas de 1990 e 2000, com o avanço da tecnologia e da informática. A câmera digital permitiu a visualização imediata da imagem, a edição e o compartilhamento das fotos em diversos meios digitais, como computadores, celulares e internet.

Aplicações práticas da fotografia

A fotografia tem diversas aplicações práticas, tanto profissionais quanto pessoais. A fotografia pode ser usada para:

  • Documentar fatos, eventos, pessoas, lugares, objetos, etc.
  • Informar, denunciar, criticar, educar, persuadir, etc.
  • Expressar sentimentos, emoções, ideias, visões, etc.
  • Criar arte, beleza, estética, etc.
  • Entreter, divertir, emocionar, etc.
  • Preservar memórias, histórias, identidades, etc.

Gostou de conhecer um pouco da história da fotografia? Não deixe de conferir nosso texto sobre os estilos da fotografia e a diferença entre foto de celular e foto profissional, clicando aqui!

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